O nosso E(e)stado

Ontem, depois do trabalho, fui almoçar com uns colegas de trabalho e de seguida rumámos até Belém para saciar a gula do Carlos em comer um qualquer que vem num tabuleiro num qualquer tasco que não me recordo do nome, elucidativo hein. Pouco importa.

Deparámos com a manifestação da CGTP. No pouco tempo que ali estive, sentado numa esplanada, fui observando e fotografando os transeuntes.

Uns querem o melhor lugar para Assistir

Outros querem mediatismo e que tudo esteja focado na sua pessoa.

Outros não sabem bem porque por ali andam e arrastam alguns seguidores pouco ou nada críticos.

(Juntando-os). Alguns, não sei se por palhaçada ou se para se fazerem ouvir por lá andam

A maioria, espera ou desespera enquanto outros os "Mandam" para a rua.

O Nosso E(e)stado, como diz no título é tudo isto, não é apenas que vai a Belém, fazer-se ouvir e fingir que ouve, somos todos. Os que não faltam, os que vão menos e os que não sabem de nada.

Importa reflectir, isso sim, no momento de escrever a cruz no boletim de voto ou deixá-lo em branco. Assim evitam deslocações desnecessárias, rouquidão, insolação, cansaço nas pernas e a procura pelo melhor lugar (figurativo) para ver a "festa" da manifestação.

Contudo, a tarde foi óptima, principalmente a segunda parte, onde a companhia de um, e apenas um, Mojito  ajudou à diversão. Poderíamos ter prolongado para a noite, mas realmente não teria feito sentido. O timing é que define, quase na totalidade, o momento. 

AVISO:

Todas as pessoas fotografadas em nada se relacionam com possíveis acusações. Usei-as, que é a palavra certa,desculpem-me os mais sensíveis ou politicamente correctos, apenas como ilustração da forma como vejo os portugueses neste contexto.

Até já.